Apesar dos avanços científicos, da evolução exponencial da tecnologia e do empenho de cientistas e profissionais de saúde, as causas profundas de certas condições permanecem por resolver, continuam enraizadas em estruturas mais internas do Ser Humano, exigindo uma abordagem mais abrangente e integradora.
Têm vindo a emergir, a nível global, uma abordagem acessível a todos os profissionais de saúde, com resultados práticos e consistentes. A esta nova visão e prática na área da saúde, chamamos Saúde Sistémica.
A Genética e a Epigenética comprovam que as nossas células armazenam informações herdadas dos nossos antepassados. Este facto influencia a condição de vida do ser humano em todas as dimensões — física, mental e emocional — revelando a profunda ligação entre a herança biológica e a forma como experienciamos a vida.
Está igualmente comprovado que as experiências e emoções vividas durante a gestação, a primeira infância, a adolescência, a juventude e a vida adulta deixam um registo profundo no indivíduo. Estas memórias, muitas vezes inconscientes, podem influenciar a saúde e bem-estar, dando origem a desequilíbrios, patologias, alterações ou sintomas ao longo da vida, denunciando que não estamos a viver alinhados com a nossa essência, liberdade interna e lealdade a nós próprios.
A Saúde Sistémica vai além dos sintomas para compreender as causas mais profundas do desequilíbrio. Esta abordagem atua como um guia, permitindo revelar dinâmicas ocultas e lealdades invisíveis que influenciam a saúde do indivíduo. Ao trazer essas influências à luz, facilita-se o restabelecimento do equilíbrio e a promoção de um bem-estar mais pleno e integrado.
A doença não é um erro do corpo, mas sim uma resposta natural a um choque ou conflito emocional intenso. O organismo ativa mecanismos biológicos de adaptação que se expressam através de sintomas físicos ou doenças, numa tentativa de restaurar o equilíbrio e promover a sobrevivência.
É precisamente neste olhar para a doença como um caminho para a cura que encontramos respostas para restaurar o equilíbrio daquilo que perdeu a sua ordem, o seu lugar e/ou o seu pertencimento.
A doença não é apenas um fenómeno físico, mas um sinal profundo de que algo dentro de nós precisa de atenção e transformação.
O corpo, como reflexo do nosso inconsciente, revela quando não estamos alinhados com a nossa essência, liberdade interna e lealdade a nós próprios. Os sintomas e as doenças surgem, muitas vezes, como alertas de que estamos a viver em função dos outros ou ao serviço de dinâmicas sistémicas invisíveis, ligados a um amor maior que, embora nobre, pode estar a comprometer a nossa própria vida.
Esta afirmação reforça a ideia de que a cura não vem apenas de intervenções externas, vem também de dentro de nós, ao olharmos e acolhermos aquilo que precisa de ser integrado. A visão sistémica expande esse princípio, reconhecendo que a saúde não é apenas um fenómeno biológico, mas também um reflexo das relações, emoções e contextos em que o indivíduo está inserido. Os sintomas e doenças deixam de ser vistos apenas como disfunções e passam a ser compreendidos como mensagens do sistema, revelando algo que precisa de ser integrado para que a verdadeira cura ocorra.
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